Para reduzir o risco de fraudes e suas perdas, o empresário deverá lançar mão de estratégias de segurança.
Para isso, há basicamente dois caminhos possíveis: o primeiro é terceirizar a operação para empresas especializadas atuantes no setor.
Outro caminho é a empresa criar uma estrutura própria. Para isso, deverá focar na identificação do comprador e de suas fontes de pagamento.
Nesse sentido, é interessante o uso de ferramentas automáticas de pontuação ou de detecção de sinais de fraudes. Em caso de suspeitas, algumas medidas serão necessárias, como validação do nome e CPF na Receita Federal e validação dos dados com sistemas de proteção ao crédito. Podem ser realizadas ainda validações ativas, quando se entra em contato direto com os clientes.
Vale destacar que com o aumento da profissionalização do e-Commerce no país, o cenário tem melhorado e apresentado cada vez mais segurança.
Precauções
Existe uma série de precauções que o empresário pode tomar para atuar por conta própria, em caso de suspeita de fraude:
- Ao efetuar uma venda, ligue para o telefone informado no cadastro da compra e peça que confirme as informações. Muitos golpistas não estão preparados para fornecer imediatamente os dados que foram inseridos no site;
- É importante seu sistema gravar o IP do computador do cliente, data e hora da transação. Existem ferramentas de GEOIP, como a MaxMind, que fornece a localização aproximada de certo IP. Compare o endereço de entrega com o endereço do IP. É importante gravar o IP, pois você pode tentar reaver a mercadoria por meio de denúncia nas polícias especializadas em crimes virtuais;
- Em caso de vendas que envolvam um valor alto, peça gentilmente para o comprador enviar uma cópia (apenas titular e endereço) da fatura via email;
- Monitore e guarde a troca de e-mails entre sua loja e o consumidor.
fonte: Sebrae